A Agro Zanquetta Sementes realizou no último dia 12 de julho (sexta-feira), o 2º Fórum de Sementes, quando estiveram presentes tanto produtores quanto representantes de empresas revendedoras de sementes da região. Os palestrantes repassaram informações relevantes com relação à implantação de variedades adequadas a cada tipo de lavoura e manutenção correta das mesmas.
Sócio proprietário da Agro Zanquetta Sementes, Wanderley Zanquetta concedeu entrevista ao Jornal da Club e destacou o papel desenvolvido pelo fórum na cadeia produtiva da soja. “A ideia é fazer uma reciclagem, buscando relembrar os problemas ocorridos na safra passada e buscarmos os resultados, que é isso o que importa. Muitas vezes, temos excelentes ferramentas e não sabemos utilizá-las adequadamente”, comentou. Além de produtores da região, estiveram presentes no evento representantes de 24 revendas que trabalham com os materiais disponibilizados pela Agro Zanquetta.
Entre outros assuntos abordados pelos profissionais que se apresentaram no Fórum, o posicionamento de variedades de acordo com as especificidades de cada lavoura, chamou bastante atenção. Quem falou sobre o assunto foi o representante da BRASMAX Sementes, Cristiano Rosa, que ponderou a necessidade de profissionalização no segmento. “As coisas estão acontecendo de uma forma muito rápida, com muito dinamismo. A gente tem que ter muito conhecimento, buscarmos sempre informações. O produtor precisa ser um empresário rural”, pontuou.
Conforme Cristiano, as decisões que o produtor toma antes mesmo de iniciar o plantio, são responsáveis por grande parte dos resultados que serão obtidos na colheita. Entre essas decisões está a de qual variedade implantar em cada lavoura. “A gente sabe que, de sessenta a setenta por cento do sucesso da lavoura é manejo do produtor, o que ele faz dentro da propriedade”, afirmou. “Diante disso, as cultivares entram na realidade de cada produtor. Por isso, eu fiz questão de mostrar e enfatizar na minha apresentação, vários cenários onde o produtor se enquadra: onde tem pisoteio, onde tem trigo, onde tem rotação de cultura, onde tem uma palha um pouco melhor ou até mesmo onde o produtor colhe a soja e não faz nada na lavoura depois. Para cada um desses cenários, a gente tem que adequar a cultivar”, completou.
Já o palestrante Paulo Dejalma Zimmer contextualizou vários cenários onde os produtores e assistentes técnicos assumem responsabilidade determinante nos resultados finais obtidos com as lavouras. “A gente passou uma mensagem no sentido de desafiar consultores técnicos comerciais e produtores rurais a buscarem o melhor. E esse melhor existe, desde que a gente construa essas facilidades no nosso dia a dia, nas nossas decisões, fazendo as coisas bem feitas”, observou.