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Movido pela fé, seu Luiz Fabrício vai de bicicleta da Linha Coqueiro até Maximiliano de Almeida todas as semanas

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Movido pela fé, seu Luiz Fabrício vai de bicicleta da Linha Coqueiro até Maximiliano de Almeida todas as semanas 1

Um exemplo de fé e determinação, Seu Luiz Fabrício Nunes Ferreira, aos 79 anos de idade, percorre todas as semanas o trajeto entre a Linha Coqueiro/Machadinho e a cidade de Maximiliano de Almeida, onde frequenta os cultos da Igreja Adventista do Sétimo Dia.

O que mais impressiona é que os 28 quilômetros são vencidos somente com o auxílio de sua bicicleta.
A maratona já vem sendo feita há mais de dez anos. De acordo com o próprio Luiz, o que motiva é a fé em Cristo. “É por fé em Cristo que a gente faz isso. Se não fosse por isso não haveria razão para a gente estar enfrentando sol e chuva para fazer esse trajeto”, comenta. “Eu faço isso com muita fé e disposição”, enfatiza Luiz.

Mesmo percorrendo o trajeto há tanto tempo, Luiz afirma nunca ter presenciado acidentes com vítimas fatais na rodovia. “Não presenciei nenhum acidente fatal em toda a rodovia durante esse tampo”, relata.

De acordo com o ciclista, os motoristas o respeitam, permitindo que possa vencer o percurso todos os finais de semana e consiga frequentar os cultos em sua Igreja. “Eles se desviam, não porque a bicicleta seja uma coisa como uma carreta, por exemplo, nada disso, é que tem os regulamentos da lei para bicicleta e para carros, para tudo. Então, quem conhece essas leis desvia do ciclista”, comenta.

O peregrino demonstra conhecimento sobre a legislação citada anteriormente, que deveria garantir a segurança dos ciclistas que transitam pela rodovia. “A lei diz que quem vai ultrapassar um ciclista tem que desviar pelo menos um metro e meio de distancia. É o que diz a lei, mas muitos não consideram”, observa Luiz.
Os anos de estrada já foram responsáveis pela criação de um vínculo de amizade com os motoristas que encontram o ciclista frequentemente na rodovia. “A maioria do pessoal já é conhecido. Às vezes até abanam com a mão para mim, falam. Eles passam pela gente e dizem: ‘ohh fulano, como é que está?’”, conta Luiz. Ele também revela que pela velocidade do trânsito nem sempre percebe quem o cumprimenta na passagem.

Sobre o que os anos de fé, que o movem na direção de Cristo, proporcionaram, Luiz afirma ter conquistado uma condição de vida melhor. “A minha vida mudou para melhor, porque antes eu não era muito devoto, não. Eu era meio mundano, como muitos dizem. Depois que eu assumi essa fé as coisas melhoraram, não em bens materiais, mas espiritualmente”, comenta. “É mais importante seguir os passos que Cristo mostrou através da Sagrada Escritura do que seguir as coisas que o mundo oferece. O mundo oferece, na maioria das vezes, coisas enganosas”, reflete.

Seguindo com sua reflexão sobre os benefícios em seguir os caminhos de Cristo, Luiz valoriza o estudo da Sagrada Escritura, no sentido de iluminar seus pensamentos em busca do melhor para sua vida. “Conheci a verdade e a verdade está me mostrando outro caminho, que é para cima e nunca para baixo”, revela o religioso.
Conforme o próprio ciclista, são mais de 3000 quilômetros percorridos com sua bicicleta ao longo de cada ano. “Eu percorro cinquenta e seis quilômetros de ida e volta, de Coqueiro – Machadinho – até Maximiliano. Então durante o ano dá mais ou menos essa quilometragem de três mil e quinhentos a quatro mil quilômetros’, comenta.

Luiz é natural de Machadinho e possui uma família com duas filhas, porém nenhuma delas reside no mesmo município nos dias atuais. “Uma delas reside em Caxias do Sul e a outra em concórdia, Santa Catarina”, revela. Os nomes das filhas são: Aidê Margarete Nunes Ferreira e Aline Ferreira Teixeira. Além das duas filhas biológicas, Luiz também conta que tem um filho de criação, Márcio Nadal, que reside atualmente em Lagoa Vermelha – Rio Grande do Sul.

O machadinhense é viúvo desde 1994, quando sua esposa faleceu por complicações com a saúde – não mencionados pelo ciclista. A morte da esposa, inclusive, faz com que Luiz se declare um homem solteiro. Não por desconsiderar a falecida companheira, mas por não ter tido tempo para oficializar a relação. “Quando pretendemos fazer (casamento civil) logo ela começou ter problemas de saúde e daí começamos com hospital para lá e hospital para cá. No fim ela faleceu e não deu para fazer certidão nenhuma de casamento”, relembra. O falecimento da esposa ocorreu no ano de 1994.

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