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MPF cumpre mandado na residência oficial do governador de SC em Florianópolis.

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Representantes do Ministério Público Federal (MPF) e da Polícia Federal (PF) estiveram no começo da manhã desta quarta-feira (30), na residência oficial do governador de Santa Catarina, onde atualmente mora Carlos Moisés da Silva. Segundo o Bom Dia SC, da NSC TV, o MPF cumpriu no local um mandado de busca e apreensão. A autorização judicial foi concedida pelo STJ. O motivo é a compra dos 200 respiradores pelo governo de Santa Catarina. O nome da operação é Pleumon.

Segundo o repórter da NSC TV, Paulo Muller, o MPF e a PF também estão no Centro Administrativo do governo do Estado, na SC-401. Segundo a PF, são cumpridos cinco mandados de busca e apreensão para apuração dos crimes de fraude à licitação, peculato, corrupção, concussão, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

​Por nota, o MPF confirmou o mandado. Segundo o órgão, foram cumpridos “a pedido do Ministério Público Federal (MPF), mandados de busca e apreensão contra o governador de Santa Catarina, Carlos Moisés (PSL), e outros dois ex-integrantes do governo estadual”.

As medidas foram autorizadas pelo ministro Benedito Gonçalves, e estão sendo cumpridas pelo MPF em conjunto com a Polícia Federal. O objetivo da operação, segundo o MPF, “é subsidiar o inquérito que apura fraudes na compra de respiradores para enfrentamento da pandemia da covid-19 no estado”.

O contrato sob suspeita movimentou R$ 33 milhões, na compra feita junto à empresa Veigamed. Ao STJ, a subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo afirmou que as buscas são necessárias para aprofundar as investigações e para verificar se a ordem de pagamento antecipado partiu do governador Carlos Moisés: “Para o MPF, há elementos que demonstram a constituição de um esquema criminoso de desvio de dinheiro público. Além disso, os investigadores apuram se houve lavagem de dinheiro decorrente da prática do crime antecedente contra a administração pública, mediante ocultação e distanciamento da origem dos recursos públicos desviados da compra de respiradores”.

Por: Mauro Matos
Fonte: AU ONLINE

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