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Os profissionais da saúde de Machadinho comentam sobre a prevenção do suicídio

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profissionais da saude

Em setembro é comemorado o mês amarelo, em função da campanha de combate ao suicídio. O dia 10 de setembro é o dia mundial dessa campanha que procura ajudar as pessoas. Os profissionais da área da saúde de Machadinho informam a comunidade sobre algumas formas de ajuda que podem diminuir esse problema que tem a maior taxa de morte através do suicídio entre homens e maior taxa de tentativas de suicídio entre as mulheres.
“O Centro de Valorização da Vida (CVV) é uma associação civil criada em São Paulo no ano de 1962, sem fins lucrativos que presta serviços voluntários para todos que procuram por ajuda e é reconhecida como utilidade pública desde 1973”, informa Joseane Zucco, técnica de enfermagem no posto de saúde de Machadinho. “Muitos desses casos de suicídio estão associados ao abandono e a depressão. Foi feito uma parceria entre a Secretaria de Educação e a Escola Castro Alves, através disso teremos crianças fazendo ações para fazer com que essas pessoas se sintam olhadas e acolhidas”, conclui Joseane.
A técnica em enfermagem, Claudia Dallagnol explica como começou essa campanha no Brasil: “Essa campanha de combate contra o suicídio e a valorização da vida começou no Brasil com a ajuda do CVV, do Conselho Federal de Medicina e da Associação Brasileira de Psiquiatria. O Setembro Amarelo teve as primeiras atividades realizadas em Brasília no ano de 2001. Mundialmente, essa campanha começou pela Associação Internacional Para Prevenção de Suicídio. Neste ano dividimos nosso trabalho em três etapas para alertar a comunidade sobre o que é, inclusive as pessoas devem conversar em casa com seus familiares sobre esse tema. O primeiro passo foi vir até a rádio comentar um pouco sobre o suicídio, a segunda parte é a capacitação sobre notificação da violência e a terceira parte é a campanha de valorização da vida”.
“O suicídio tem virado uma questão de saúde pública pelo fato de acontecer seguidamente. Mesmo sendo um município de pequeno porte, recebemos muitas pessoas que mesmo tem pensamentos ou até tentam o suicídio. Devemos entender que o suicídio não acontece por um único motivo, mas sim por uma série de fatores que podem ser genéticos ou serem causados com o tempo. Precisamos ficar atentos com os sinais que podem trazer uma tristeza intensa e até mesmo uma falta de interesse e planos para o futuro”, comenta Marina, psicóloga municipal.
Falar sobre suicídio não é uma motivação para praticar, mas sim uma forma de ajuda para resolver esse problema. Procurar informações e ajuda com a família, as profissionais de saúde e também com a CVV é importante para mostrar que a vida é preciosa e devemos cultiva-la.

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