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Análise: os três nomes do Grêmio que impediram a festa do Flamengo no Maracanã lotado

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gremio 01-09-2025

Um total de 69,4 mil pessoas lotou o Maracanã no domingo para assistir ao Flamengo ganhar mais uma partida. Depois da goleada sobre o Vitória, a vítima seria o Grêmio. O Rubro-Negro, contudo, não contava com a astúcia de três figuras que se sobressaíram e foram decisivas para o jogo terminar em 1 a 1.

O principal nome da aguerrida atuação tricolor foi Tiago Volpi. O goleiro teve duas defesas espetaculares. Uma delas ocorreu aos 40 minutos do primeiro tempo, em chute de Pedro de dentro da área. E a segunda, em dois momentos, aos 17 da etapa final.

Só pelas intervenções naturais da função, Volpi já se candidatava a destaque da partida. Ele garantiu a melhor nota do ge ao ter a personalidade e a eficiência ao pedir para bater e converter o pênalti que garantiu o empate.

A segunda atuação de luxo do lado azul ficou por conta do estreante Erick Noriega. O volante peruano foi improvisado na zaga e, aos 23 anos, encarou com frieza o rugido do templo do futebol.

Aos 41 minutos, salvou quase embaixo da meta a finalização de Pedro. No restante da partida, se impôs dentro da área, com bons bloqueios e desvios de cabeça. A cereja do bolo saiu aos 37 do segundo tempo, quando recebeu a bola no campo de defesa e fez lançamento preciso para Pavón em lance que resultou no toque de braço de Ayrton Lucas e o consequente pênalti para o Grêmio.

Nas estatísticas, o Flamengo amassou: foram 61% de posse de bola, 18 finalizações contra seis do adversário, 13 escanteios diante de nenhum do Grêmio, que acertou apenas uma vez no alvo, na penalidade, e acertou. Mas, na prática, o empate teve sabor de vitória para os gremistas.

A estratégia de Mano Menezes precisa ser valorizada. Reconheceu a superioridade do Flamengo e adotou uma postura estritamente defensiva. Se desse, iria jogar. E funcionou, especialmente no primeiro tempo, enquanto o meio-campo se manteve combativo. Depois, os espaços apareceram, e o time de Filipe Luís ampliou o domínio e levou cada vez mais perigo até abrir o placar.

Mano Menezes, diante do atropelo, soube mexer: colocou Aravena, Cristaldo e Pavón para dar mais velocidade e posse de bola à equipe. E foi em uma dessas conexões rápidas, em lançamento do meio para a ponta, que se originou o pênalti. Sem Alysson, com entorse no tornozelo esquerdo, optou por dois centroavantes, Braithwaite e Carlos Vinicius, em movimentação que precisa ser azeitada, mas foi válida pela tentativa.

O Grêmio entra na pausa na data Fifa com três dias de folga — se reapresenta na quinta-feira à tarde — empolgado pelo resultado improvável. Com os pés no chão, é necessário saudar o empenho do time quando o assunto é se defender.

É necessário ainda solucionar a criação ofensiva. A entrada de Arthur, disponível para estrear contra o Mirassol, é o primeiro passo. Mas a bola segue com o treinador, que precisa provar que a promessa de um bom futebol não ficará só no discurso.

Fonte: ge

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