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Sete anos após o desaparecimento do gerente do Sicredi de Anta Gorda, Jacir Potrich, o mistério segue sem qualquer explicação oficial. No dia 13 de novembro de 2018, o bancário, então com 55 anos, foi visto pela última vez ao retornar de uma pescaria. Ele entrou em casa, limpou os peixes e, depois disso, nunca mais apareceu.
Imagens de câmeras de monitoramento mostraram Jacir chegando à residência e circulando pelo pátio. As gravações também registraram o vizinho, Carlos Alberto Weber Patussi, apontado pela polícia e pelo Ministério Público como principal suspeito, levantando uma câmera que captava imagens da casa de Potrich. Os dois estiveram no mesmo local pela manhã daquele dia.
A Polícia Civil abriu investigação e iniciou buscas, mas desde o começo o caso se mostrou complexo. Não havia corpo, testemunhas diretas ou provas materiais conclusivas. Ainda assim, as suspeitas recaíram sobre Patussi, que chegou a ser preso duas vezes ao longo do processo, mas foi solto por falta de provas.
Durante a investigação, uma linha de apuração considerou a possibilidade de Jacir ter sido morto e o corpo ocultado por carbonização. Uma área de vegetação queimada na propriedade do suspeito, aliada a interceptações telefônicas, reforçou essa hipótese. Porém, nenhuma das evidências foi suficiente para sustentar uma acusação formal.
Em 2020, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou o arquivamento do processo contra o vizinho, encerrando juridicamente a investigação por ausência de provas conclusivas. Desde então, o caso permanece sem desfecho.
Hoje, sete anos depois, a família de Jacir Potrich e a comunidade de Anta Gorda seguem convivendo com a falta de respostas. O caso pode ser reaberto caso novas evidências surjam, mas até o momento o paradeiro do gerente continua desconhecido.
Perguntas que ficaram sem respostas
Mesmo após sete anos, uma série de questões seguem sem explicação e continuam atormentando a comunidade e a família de Jacir Potrich. Onde está o corpo do bancário? O que realmente aconteceu entre o momento em que ele limpou os peixes e o instante em que deixou de aparecer nas imagens? Qual foi o último contato de Jacir antes do desaparecimento? Houve algum tipo de motivação concreta para o crime? A possível carbonização do corpo realmente ocorreu? Por que a câmera do vizinho foi ajustada justamente naquele dia? E, acima de tudo, quem foi o responsável pelo desaparecimento? Sem respostas para essas perguntas, o caso permanece um dos maiores mistérios da região.
Quem era o bancário?
Jacir Potrich tinha 55 anos, era gerente do Sicredi em Anta Gorda e muito conhecido na comunidade. Levava uma rotina tranquila, tinha bom relacionamento com colegas e vizinhos e costumava praticar pescaria em momentos de lazer.
O que teria motivado o assassinato?
A investigação nunca encontrou uma motivação concreta. A Polícia Civil e o Ministério Público trabalharam com a hipótese de um desentendimento entre vizinhos, mas nada foi comprovado. Não há registro de brigas anteriores que justificassem um crime.
Como está a investigação?
O caso foi arquivado após anos de apuração sem provas conclusivas. Embora houvesse suspeitas sobre o vizinho, nenhum elemento material sustentou uma denúncia. Hoje, oficialmente, não há investigação ativa.
A investigação pode ser reaberta?
Sim. A Polícia Civil pode reabrir o caso caso surjam novas provas, testemunhas ou elementos que indiquem um novo caminho de investigação.
O investigado como assassino está preso?
Não. Carlos Alberto Weber Patussi, apontado como principal suspeito, foi preso duas vezes ao longo do processo, mas acabou solto por falta de provas. Em 2020, o Superior Tribunal de Justiça determinou o encerramento do caso. Atualmente, ele está em liberdade.
Fonte: Rádio Uirapuru