Um fato grave foi registrado em Machadinho no início desta semana (segunda, 10 de outubro 2025). O pároco do município, Padre Ivaldo, passou por momentos de grande tensão na última segunda-feira (20), quando foi atacado por um cachorro da raça pitbull enquanto cavalgava, como costuma fazer.

O Padre tem o hábito de, em seus momentos de lazer, sair para cavalgadas com sua égua, animal de estimação e companheira de montaria. No entanto, nessa ocasião, o passeio acabou se transformando em sufoco. Em determinado ponto da cidade, um pitbull surgiu e partiu em ataque à égua, causando vários ferimentos no animal.

O Padre relatou que acredita ter havido uma interferência divina no momento do ataque, foram vários minutos de ataque, com o padre montado e tentando reagir e evitar que o animal ferisse sua montaria com mais gravidade. Mesmo assim, foram minutos de pavor. A égua, assustada, gineteava e pulava, tentando se livrar do cachorro que insistia em atacá-la. Em certo momento a égua acertou o animal com as patas e um morador das proximidades ouviu o barulho e correu para ajudar. Armado com um pedaço de pau, o homem conseguiu imobilizar o pitbull com uma paulada, encerrando a agressão. O Padre, por sua vez, conseguiu se apoiar em uma árvore, evitando uma queda mais séria.

Apesar do susto e da gravidade da situação, o Padre Ivaldo não se feriu. Já a égua sofreu ferimentos significativos, com o couro arrancado em alguns pontos, e está recebendo tratamento veterinário. Segundo informações, o animal segue bastante assustado e ferido — qualquer barulho mais forte a faz reagir de forma nervosa, reflexo do trauma do ataque.

O Padre destacou que o episódio poderia ter terminado de forma trágica. “Foram minutos de angústia. Acredito que Deus colocou a mão naquele momento, porque poderia ter acontecido algo muito pior”, relatou.

O caso reacende a preocupação com a presença de cães de grande porte soltos ou mal contidos em pátios na cidade. Episódios semelhantes já foram registrados em outras ocasiões, inclusive com ataques a outros animais. A comunidade pede mais responsabilidade dos donos e atenção das autoridades, para que fatos como este não voltem a se repetir.