Imponente manancial de águas do Oeste de Santa Catarina, é tema de obra fílmica que pretende despertar a consciência ecológica e de preservação histórica no Sul do Brasil.

Ascom Virtual Pictures

Águas que correm suavemente, desenhando os contornos naturais da paisagem catarinense em uma comprometida jornada rumo ao estuário das águas do Prata. Este é o conceito central de um novo documentário catarinense, que combina história e aventura ecológica, com a cultura enriquecedora do Vale do Rio do Peixe.

A proposta do filme intitulado Expedição Rio do Peixe, segundo os cineastas Ernoy Mattiello e Júnior Padilha, é despertar a consciência ecológica e valorizar a memória dos municípios que se desenvolveram às margens do rio. A intenção dos produtores é de que as pessoas reconheçam o rio do Peixe, não apenas como um recurso natural, mas como patrimônio cultural e símbolo regional.

O rio do Peixe é um importante curso de águas no Sul do Brasil, que nasce em Calmon (SC), na Serra da Taquara Verde, a 1.250 metros de altitude, e deságua no Rio Uruguai, em Marcelino Ramos (RS), a 387 metros. Com 299 km de extensão, a bacia hidrográfica ocupa 5.238 km² e abrange 33 municípios em uma vasta região de 400 mil habitantes.

A premier de lançamento da obra, acontece no dia 14 de maio (quarta-feira), no Centreventos em Piratuba – SC, com sessões corporativas escolares: 09:00 e 14:30 horas e aberta ao público as 19:30 horas. As projeções são de graça e livre para todos os públicos.

O evento que traz a primeira sessão pública do documentário, deve contar com a presença de autoridades, convidados, estudantes, e representantes de 29 instituições governamentais e privadas, as quais serão homenageadas no cerimonial, pela relevância socioambiental.

O filme que começou a ser produzido em 2020, atravessando o período de pandemia da Covid-19, é ancorado por entrevistas de pesquisadores de diversas áreas, além de personagens, sons e imagens da natureza, apoiado por um vasto acervo de imagens.

O projeto é inspirado em uma aventura do professor piratubense, Sérgio Alfredo Hack, (in memoriam), que em março de 2010, guiou um grupo de 24 expedicionários, na descida do rio do Peixe.

A exibição de lançamento conta com apoio da Prefeitura de Piratuba – SC, Fundação de Municipal de Cultura e Eventos, Portal Magronada, Jornal Folha da Club, Rádio Club 96,7 FM, Rádio Salette 100,3 FM e Rádio Educadora 101,1 FM.

O projeto Expedição Rio do Peixe é uma iniciativa de coprodução da Virtual Pictures e Proeza Maker. É oferecido por Picton Design e patrocinado por Termas Piratuba, Prefeitura de Marcelino Ramos -RS, Berg Bier Cervejaria, Ipira Energia S.A., Paraíso Turist Hotel e Vinícola Farina. Tem como apoiadores culturais: Giovanni Mattiello e Gráfica Heckler, contando com o apoio institucional do Comitê Rio do Peixe.

Confira a lista de municípios integrados pelo projeto:

Santa Caraina
Calmon, Matos Costa, Caçador, Rio das Antas, Videira, Iomerê, Pinheiro Preto, Tangará, Ibicaré, Herval d’Oeste, Luzerna, Joaçaba, Lacerdópolis, Erval Velho , Campos Novos, Ouro, Capinzal, Ipira, Piratuba, Alto Bela Vista, Peritiba, Jaborá, Água Doce, Treze Tílias, Salto Veloso, Arroio Trinta, Macieira, Fraiburgo, Ibian, Castelo Branco, Catanduvas, Lebon Régis e Monte. Carlo.

Rio Grande do Sul
Marcelino Ramos

Saiba mais sobre o rio do Peixe:

O rio do Peixe é um vasto rio brasileiro na Região do Contestado em Santa Catarina. Nasce no município de Calmon, na Serra da Taquara Verde, à 1.250 metros de altitude tendo como foz o rio Uruguai, no município de Marcelino Ramos, RS, à 387 metros de altitude. É um longo caminho de com 299 km de extensão, cuja bacia hidrográfica ocupando uma área de 5.238 km², abrangendo 33 municípios, servindo à uma população de cerca de 400 mil pessoas, somando-se zona rural (21%) e urbana (79%).

A nomenclatura do afluente é uma homenagem à abundância de peixes encontrada nas suas águas nos no auge da exploração. Alimentou gerações de povos os quais confiaram as vidas à fertilidade do solo das margens do Peixe. O caudaloso caminho das águas marcou a história com a construção da ferrovia São Paulo-Rio Grande, no início do século passado, selando o destino do vale. Vieram os colonizadores inertes à guerra e a disputa do solo Contestado.

As margens do rio do Peixe deram origem aos principais conglomerados urbanos. Assim surgiram as indústrias e o consequente traçado rodoviário: A SC-303, rodovia que integra o Vale.