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A Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU), em fevereiro de 2003, instituiu, o dia 29 de maio, como o Dia Internacional dos Peacekeepers (Pacificadores) das Nações Unidas, em homenagem aos homens e mulheres que contribuÃram e contribuem, para a manutenção da paz e da segurança ao redor do mundo.
O agora Policial Militar, Adriano Tamankievies, com 34 anos, atualmente compõe o quadro da Brigada Militar de Machadinho, participou de uma importante missão pacificadora das Nações Unidas, no Haiti.
Para recordar, em junho de 2004, começaram a chegar tropas no Haiti, pois, uma convulsão social que levou à queda do então presidente Jean Bertrand Aristides e um princÃpio de guerra civil, levaram o Conselho de Segurança da ONU a criar a Minustah (Missão das Nações Unidas para a estabilização no Haiti). Desde o inÃcio, a operação internacional foi liderada por um general do Brasil e teve o maior contingente de tropas brasileiras. Japão, Chile, Nepal, Jordânia, Uruguai, Paraguai, Coreia do Sul, Sri Lanka, Argentina, BolÃvia, Guatemala, Peru, Filipinas e Equador, também enviaram tropas ao paÃs.
No começo, o objetivo era promover a reconstrução e levar ajuda humanitária para o paÃs mais pobre da América, que tem quase 60% da população abaixo da linha da pobreza.
As tropas também se empenharam para restabelecer a segurança no paÃs e proteger os direitos humanos, sua presença foi constante nas favelas mais violentas do paÃs: Bel Air, Cité Militaire e Cité Soleil. O objetivo era expulsar gangues locais.
Após 13 anos liderando as ações pela paz no Haiti, os militares brasileiros encerraram em agosto de 2017, sua atuação no paÃs que enfrentou terremotos, furacões e graves crises sociais e polÃticas. Em outubro de 2017, a Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (Minustah) chegou ao fim.
Adriano Tamankievies, estava no Exército Brasileiro, quando participou da MINUSTAH – Missão das Nações Unidas para a estabilização no Haiti, no ano de 2012, após retornar da operação ARCANJO III – missão de pacificação dos Complexos do Alemão e da Penha na cidade do Rio de Janeiro no ano de 2011.
Após o regresso do Rio de Janeiro, surgiu a oportunidade de participar da missão, onde ele voluntariou – se e foi selecionado, para compor o 4° Esquadrão de Fuzileiros Mecanizado, do 2º Batalhão de Infantaria de Força de Paz, do 16º Contingente Brasileiro (Brabat 2/16).
Na época da missão no Haiti, Adriano servia como Cabo do Exército Brasileiro, no 14° Regimento de Cavalaria Mecanizado, do municÃpio de São Miguel do Oeste – SC. Onde ingressou como voluntário para o serviço obrigatório, no ano de 2007. E lá, Adriano, permaneceu até o ano de 2014, quando prestou o concurso para a Brigada Militar do estado do Rio Grande do Sul e foi aprovado.
Em solo haitiano, Adriano permaneceu 07 (sete) meses, na capital Port-au-Prince (Porto Principe), onde realizava juntamente com outros soldados, patrulhas pelas e ruas do paÃs, escoltas de alimentos e pessoas, ajuda aos necessitados e a segurança em geral.
Logo na chegada de Adriano ao Haiti, estava programado o acontecimento da eleição presidencial, sendo um perÃodo bastante turbulento. Porém, a eleição foi adiada na ocasião e não ocorreu mais, pelo perÃodo em que Adriano permaneceu no paÃs.
Em resumo, a importância dos Peacekeepers na ONU, como foi o Adriano, reside em sua capacidade de ajudar a estabelecer a paz, proteger os direitos humanos e promover o desenvolvimento econômico e social nos paÃses afetados por conflitos. Esses profissionais desempenham um papel fundamental na segurança internacional e na construção de um mundo mais pacÃfico e justo.
O objetivo desta data, 29 de maio, é homenagear homens e mulheres que, com profissionalismo, dedicação e coragem, serviram e continuam servindo em Operações de Manutenção de Paz da ONU, além de honrar aqueles que perderam suas vidas em prol do cumprimento dessas missões.
Fonte: Rádio Club FM 96.7